Plágio: uma particular visão híbrida (alunos/prof.)

O que é “plagiar”?

Para nós, “plagiar” é simplesmente utilizar uma ideia criativa (inovadora, diferente), tida por outra pessoa e apresentá-la publicamente como nossa, fazendo-nos passar por autores dessa invenção. Essas ideias criativas podem ser traduzidas em muitos produtos finais, como textos literários, músicas, matérias científicas, outras criações artísticas, etc.
O “plágio” tem a ver com a atitude consciente de induzir, convencer terceiros, de que fomos nós os autores de algo singular, único e não conhecido antes.
Então, todos nós consideramos o “plágio” uma “pretensão desonesta”, o oposto de “originalidade” – é usurpar, apoderar/roubar algo que não nos pertence. Por isso deve ser combatido, denunciado e, dependendo das circunstâncias, penalizar quem o praticou.


Plágio e Alunos do Secundário

Sob o nosso particular ponto de vista (alunos), não temos a percepção de que exista plágio “forte”, dentro das paredes escolares – costumamos ter muitas ideias e gostámos mesmo de as concretizar. No entanto, é verdade que muitos de nós já copiaram informação de colegas, explicadores, livros e, principalmente (!), da Internet, para trabalhos sob avaliação. O plágio, no liceu, depende bastante da atitude do professor que orienta os alunos, quando estes pesquisam e fazem trabalhos variados.

Exemplos de atitudes dos professores que, na nossa opinião (subjectiva, parcial e “frágil”…), facilitam o plágio dos alunos:
- Marcar trabalhos a torto e a direito, sem se lembrarem que temos muitas horas do nosso dia passadas na escola, e, quando chegámos a casa, deveríamos ter o direito de não pensar em trabalhos, fazer outras coisas – descansar!
- O tema do trabalho, por vezes, nada significa para o aluno; de certa forma, uma boa pesquisa pressupõe interesse de quem a faz. O professor deve conhecer o aluno e motivá-lo para esse assunto, se possível.
- Não explicar devidamente o que se pretende, nem apoiar o aluno ao longo da execução do trabalho.
- Depois de feitos, os trabalhos não terem grande repercussão na classificação final de período/ano, desmotivando os alunos a empenharem-se neles, a copiarem por onde puderem, para “despachar” a entrega, já que não interessará muito.

Para contrariar o plágio de alunos, defendemos:
- Adequar o número de trabalhos à “vida escolar” do aluno; se possível, que reflictam a interdisciplinaridade.
- Claramente divulgar os objectivos a atingir e os parâmetros de avaliação (de que forma o trabalho entrará na nota final), e por outro lado, explicar o que não se pretende: plagiar outros, “copy/paste”, não exibir a lista de elementos consultados para esse trabalho.
- Supervisionar, acompanhar o desenvolvimento do assunto, valorizando a criatividade de cada um.
- Dar sempre conhecimento ao aluno da classificação obtida, fazendo críticas pertinentes e construtivas, que permitam ao aluno saber onde falhou e como melhorar o trabalho.
- Se se comprovar o plágio, o aluno é penalizado na classificação final.


Conclusão
Deve existir um cuidado especial, da parte dos professores, em não dar “hipótese” a que atitudes plagiadoras se instalem nos alunos, como uma epidemia que alastra…

(Professora, feche os olhos e tape os ouvidos…
Hmm, é que, ahh…aceitámos “plágios” nos testes!)

Área de Projecto 12B